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A ideia de fazer um jogo na área da sociolinguística surgiu a partir da preocupação dos estudantes durante as aulas de língua portuguesa do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul - Coxim, onde os mesmos faziam perguntas sobre como falar corretamente para não errar ao falarem com outras pessoas. 

 

Daí então surgiu uma vontade do grupo de pesquisa em suas reflexões “de corredor de escola” em pesquisar sobre as variações existentes para se popularizarem mais ainda entre os falantes de língua portuguesa no Brasil para também perder o misticismo de que só fala corretamente quem fala o português da norma culta e mais ainda valorizar a diversidade da cultura brasileira em relação à língua portuguesa falada pelos brasileiros. 

O jogo surgiu da vontade em se fazer uma interação com estudantes no objetivo de aumentar seus conhecimentos e assim melhorar sua compreensão ao ouvir palavras que não são muito usuais no seu contexto local.

 

Com a pesquisa percebeu-se que não havia muita preocupação dentro da língua portuguesa para com a sociolinguística em relação às outras áreas da língua portuguesa como a gramática, a sintaxe, o léxico, a semântica e outras, isto é, são encontrados muitos jogos nessas áreas, porém na área de sociolinguística não se tinha essa preocupação, primeiramente por ela ser uma área nova e também por sempre ficar à margem da norma padrão tão utilizada nos meios de comunicação como livros didáticos, enciclopédias, entre outros.

 

Para a aprendizagem de estudantes do ensino básico nada melhor que o lúdico, para isso o grupo de pesquisa, com o objetivo de atrelar conhecimento e diversão, criou o jogo na área da sociolinguística.

A criação do projeto se deu no Instituto Federal do Mato Grosso do Sul Campus Coxim,  sendo assim a proposta do site e do jogo era recordar a cultura do estado do Mato Grosso do Sul. Durante a busca pela identidade fomos atrás de muitos elementos sul-mato-grossenses, como a música, a dança, a arquitetura, a fauna, a flora e também a população que possui forte descendência indígena. 

 

Darcy Ribeiro, um antropólogo brasileiro, relatou em seus estudos muitas dessas tribos mas aquela que lhe

chamava mais atenção era a tribo Kadiwéu que fora a única tribo do Brasil que chegou a domar o cavalo. São índios dotados de uma cultura muito diferente, além disso, são conhecidos por seus grafismos principalmente o corporal, considerado por Darcy Ribeiro "como a mais elaborada e bela manifestação artística dos indígenas do continente americano". Então, nossa equipe decidiu tomar a tribo Kadiwéu como identidade do projeto, do jogo e do site.

 

Apesar do grafismo corporal ser o mais conhecido, o grafismo utilizado foi o das cerâmicas que também possui uma arte fora do usual, misturando linhas retas com linhas curvas. As cores utilizadas também foram retiradas das cerâmicas, sendo as principais o amarelo, o vermelho, o preto e o branco como intermédio entre elas. As cores secundárias são verde e azul.

Grafismo Corporal Kadiwéu (Google Images)

Grafismo em cerâmica Kadiwéu (Google Images)

Paleta de cores usada (Autoria própria)

A logo faz referência ao aceno com a mão quando cumprimentamos alguém, representando a conversa entre duas pessoas de regiões distintas, fazendo referência, também, ao nome do projeto "Diga Aí, Digo Aqui".

 

Logo do projeto (Autoria própria)

Jozil dos Santos

Professora de Língua Portuguesa do IFMS Campus Coxim

Coordenadora da pesquisa, responsável

por toda a ideia do projeto

Maitê Cristine Kozlowski

Estudante colaboradora do curso Design Digital da PUCPR 

Responsável pela produção, desenvolvimento e identidade do site e jogo "Diga Aí, Digo Aqui"

Gleiciane da Cruz Pinto

Estudante do curso Técnico em Informática
do IFMS Campus Coxim

Responsável pela pesquisa

Vitor Hugo Neris Donassolo

Estudante do curso Técnico em Informática
do IFMS Campus Coxim

Responsável pela pesquisa

Maria Luiza Fidélis da Silva

Estudante do curso Técnico em Alimentos
do IFMS Campus Coxim

Responsável pela pesquisa

O projeto "Diga Aí, Digo Aqui" tem objetivo totalmente educacional e sem nenhum fim lucrativo, tentando procurar materiais com licença livre ou de própria autoria. Qualquer outro material (tanto no site quanto no jogo) terá sua autoria devidamente categorizada e referenciando o autor.

 

Para a fonte, procuramos uma fonte com a "cara" do projeto; algo que tivesse um "ar brasileiro" e se encaixa-se no público-alvo, e foi quando encontramos a fonte "Peixe Frito" feita por Billy Argel.

 

Link para a fonte

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